Indicado ao PRÊMIO FUNARTE/23 Mestras e Mestres das Artes.
Por que o Prof. GUTO MAIA merece ganhar?
IMAGEM: Texto acima em banner quadrado, com fundo escuro com cartaz retangular pequeno, à esquerda na parte alta em tons de vermelho, amarelo com o texto: Funarte RETOMADA+ PRÊMIO MESTRAS E MESTRES DAS ARTES 2023. Link da imagem: https://bit.ly/3KJwkEp Indicação SIGNUS EDITORA, produtora do musical infanto-juvenil: "O DODÓI DA GIGI", https://www.facebook.com/ododoidagigi https://www.facebook.com/dodoidagigi Prêmio ICMS PROAC/16/17.
CÓDIGO ABERTO.
Uma homenagem a você e a nós.
Quero confessar que sempre fui usuário da Ciência Aberta nas minhas relações consensuais, prática que me tornou dependente da química do pensamento fora do padrão que é torturante, mas, inovador a cada dia que observo o nascer do sol e percebo que estou vivo de novo.
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#ParaTodosVerem Banner multicolorido, com fundo preto e bordas de diversas cores, em forma de ondas, indo do vermelho até o azul, passando pelo laranja, amarelo, verde, rosa, cinza. No texto: PROGRAMA DE INCENTIVO À FORMAÇÃO DE JOVENS CIENTISTAS
O DESTINO nos impôs, um ANO SABÁTICO à beira do ABISMO. Quem quis pular, pulou. Quem se descuidou, caiu.
Mas, a maioria sobreviveu, uns ajudando aos outros. Muitos puderam refletir sobre suas vidas, outros conseguiram se reinventar, mesmo com dor.
Alguns ficaram apenas observando a paisagem. E, outros, ainda, negavam-se a acreditar no que estava acontecendo, pondo em risco quem estava na mesma situação.
Os únicos que não descansaram em momento algum, foram os profissionais da SAÚDE. Eles cuidaram de todos, em todos os momentos.
Prof. Guto Maia conversa com a
jornalista Regina Ramalho PARTE II - programa NOTÍCIA PRÓ-TRABALHO
REGINA RAMALHO:
Porque que a gente trouxe a pérola do Guto
Maia aqui? Por que a gente sabe que aqui no NOTÍCIA PRÓ-TRABALHO não é só o comum - é o fora da caixinha. Esse
moço, além de músico, empreendedor, viver de música, ele pegou toda a essa
bagagem dele e criou um curso de empreendedorismo inédito no mundo da música. Ele
tem um filho, que é autista, que é o nosso Pedro,
que a gente está falando sempre e ele não aceitou aquelas informações que os
médicos passaram. Procurem no nosso portal, que tem a história completa lá, a
gente não vai conseguir falar hoje de tudo isso. Mas, ele pegou esse amor à
música e o amor ao Pedro, autista, e
desenvolveu um curso que ele vai nos explicar agora que é o grande viés desse Empreendedor Cultural, dessa manhã de sexta-feira.
Como chama esse curso de
musicalidade?
GUTO MAIA: Esse
curso está sendo metodizado, está sendo desenvolvido: MUSICALIZAÇÃO INTEGRATIVA.
Que vem junto com construção de instrumentos e laboratório de ritmos, que eu estou
desenvolvendo junto com o PITÚ LEAL,
que é um grande músico, percussionista fantástico, também, um cara muito
experiente. E nós temos um trabalho, já há três anos. Eu trabalho no Instituto NEED, que é também o Instituto Yara Angelini, no Ipiranga, com
pessoas de várias deficiências, severas inclusive. Então, eu pude juntar toda a
minha experiência que eu tive com o Pedro, que está com dezenove anos - e eu
trabalho com o Pedro diariamente, um
trabalho muito forte de socialização, enfim, todo o trabalho que uma pessoa com
deficiência exige, a gente vem trabalhando desde sempre, e eu posso aplicar (eu
podia aplicar) tudo o que eu aprendi, tudo que eu desenvolvi, tudo que eu
pesquisei com os meus alunos com grande resultado. Então, a gente está
colocando esse trabalho em prática agora de uma forma mais completa chamando o trabalho
de MUSICALIZAÇÃOINTEGRATIVA, porque ela integra o corpo
todo. Ela trabalha a cabeça, de uma forma muito natural, trabalhando com a Neurociência,
no sentido dos elementos sonoros se tornarem também aspectos de correção, de
conseguir sinapses, conseguir trabalho com elementossonoros que façam a psicomotricidade fina
também acontecer, através do ritmo, trabalhar a multidisciplinaridade, ou seja,
com o ritmo, simplificando todos os ritmos, a gente consegue fazer com que a
pessoa tenha o conhecimento natural de matemática, do português, da literatura,
poesia, tudo isso de uma forma natural e lúdica.
REGINARAMALHO: O resultado disso, a gente
mostra. Se vocês pegarem o vídeo que a gente fez com o Pedro, ou se tiverem condições de conhecê-lo pessoalmente. Parece
que ele não é autista.
Porque uma característica
comum do autista qual é, Guto?
GUTOMAIA: É o contato social. O autista tem
problemas de relacionamento.
REGINARAMALHO: Olhar nos olhos, de abraçar. Não
é todo autista que abraça.
GUTOMAIA: São os principais problemas.
Porque o autismo tem um espectro muito grande que vai desde pessoas que não
falam (trinta por cento não falam) e tem um espectro muito grande de qualidade.
Mas, a gente pode avançar com eles em termos de evolução, que é o que nós
conseguimos, assim, um grande progresso. Assim como com o Pedro, conseguimos um grande resultado com os meus alunos, a gente
consegue com que todos conheçam de cor as letras que a gente cria. Esse método
cria dentro da cultura do grupo, então, a gente pega a cultura do grupo,
trabalha com eles compondo músicas, através dessa convivência, e devolve pra
eles de uma forma mais organizada. Aí, eles se apropriam disso, como se tivessem
criado também esse conteúdo. E isso tem sido muito rico, porque traz uma alegria
imensa, que é o principal. A alegria é curativa. Então, a gente consegue um
resultado muito rico nessa convivência, em termos de socialização, e apoio para
terapia mesmo - como apoio terapêutico. Então, tem sido um resultado muito
gratificante e feito através da arte, poesia, do amor à arte.
REGINARAMALHO: Sabe aquela história que a
música é uma língua universal, não interessa o idioma que estejam cantando ela.
É uma coisa universal. A música conseguiu esses resultados com o Pedro, e eu
sou testemunha. Então, pode vir a auxiliar a várias outras pessoas. E,
entendendo tudo isso, já dá pra viver, custear essa a vida aí com o Pedro, e
todos que se envolvem com a música, ou você precisa de outros canais pra trazer
o recurso?
GUTOMAIA: A gente precisa de outros canais,
no sentido de parcerias pra poder levaradiante pra mais grupos. Então, a gente está buscando outros institutos
também, pra poder levar o nosso trabalho...
REGINARAMALHO: E está buscando investidores. Ele
tem o mesmo defeito que a Regina. Ele vai muito na parceria. Aqui foi tudo construído
com zero de verba, somente parceria. Mas, hoje pra nós avançarmos na questão, a
gente precisa de dinheiro, precisa de investidor.Então, você que assiste aí o
NOTÍCIA, nessa manhã, gostou dessa matéria de Empreendedorismo Cultural. Você
também que é um empreendedor que quer ter responsabilidade social, ou seja,
você tem um dinheiro que "eu ganhei trabalhando de outras formas", mas
nesse momento, eu quero investir em algo, mas em algo que, além de trazer
lucro, pague as minhas contas, porque a gente vive num mundocapitalista. Vai ter uma ação social que vai
ajudar na sociedade, porque não só com Pedro que é autista, ou em outros
autistas, mas música ajuda na inclusão de diversos tipos de deficiências, sem
falar em cura de depressão, em sociabilização de pessoas que são mesmo mais
tímidas e entregues por outros históricos familiares, vítimas de violência
doméstica, abusos na infância, enfim, muita coisa... Então se você está nos
assistindo hoje, e quer investir, aqui está um empreendedor social que é um
espelho pra sociedade, pra gente olhar, pra gente admirar. Porque, ele não aceitou
os diagnósticos médicos, e ele usou toda a auto didática dele pra construir
esse trabalho que vocês podem contratar. Quem quiser hoje contratar o serviço
de musicalidade, seja na escola dele, porque ele quer ampliar sim, empresas, o
nosso trabalho corporativo...
GUTOMAIA: Porque o trabalho é feito pra
pessoas, pra pais, educadores, cuidadores, enfim, pessoas que lidam de alguma
forma com a deficiência, e precisam cada vez mais ter ferramentas pra poder
lidar e receber cada vez melhor as pessoas que não têm a mesma habilidade, ou
têm uma habilidade diversa da padronizada e da necessária. Mas, a gente
consegue conquistar muito progresso com eles, na medida em que a gente tenha
mais informação, um trabalho multidisciplinar tendo a arte como aliada...
REGINARAMALHO: Quem quiser entrar em contato,
através de qual whatsapp?
GUTOMAIA: WhatsApp (11) 9 9378-4603
E temos também o nosso
site onde a gente tem depositado, onde a gente tem armazenado todo conteúdo
desse processo: www.doisdobrasil.com
REGINARAMALHO: Amigo, o tempo foi-se, eu vou
levarbronca do meu diretor aí do outro
lado. Deus abençoe por tudo que você tem me ensinado, e a gente vai precisar de
dinheiro pra manter o projeto dele no ar. O projeto dele precisa de um recurso
bem alto, um investidor que queira ter responsabilidade, com lucro (porque
dinheiro é benção) e responsabilidade social pra poder ajudar a propagar a
diversidade através da arte.
GUTOMAIA: Obrigado pelo espaço, Regina!
REGINARAMALHO: E quem quiser investir no NOTÍCIA
compre um produto ou serviço voltado pra melhoria da tua imagem. Será que você
está passando a sua imagem que você quer passar ao mundo? Será que o mundo te
vê da maneira que você realmente quer entregar a ele, pode entregar pra que a
gente tenha um mundo melhor. Bem, se de zero a dez, sua resposta for seis,
sete, pra menos, “não estou satisfeito, acha que não está alcançando”. A gente
pode tomar um café. Quemsabe, eu não
tenha um produto ou serviço que vai te auxiliar com esse problema...
Pra saber essa e outras
informações você pode entrar em contato, através do Wattsapp: 11 9 93 873713
Agradecimento a Deus pai,
todo poderoso, ao Edi, do outro lado das câmeras e toda a minha equipe, e que
Deus possa me manter a frente dessa ferramenta de Comunicação levando
informação que transforme.
(Homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência – 3 de dezembro)
Por Guto Maia
Essas foram as melhores férias da vida do Pedro, e aconteceram da forma que ele mais ama: viajando, estudando, pesquisando, falando muito, namorando e fazendo amigos!!!
Alguém acreditaria que isso seria possível há alguns anos?
E o melhor, férias remuneradas.
Olha como se deu o processo de preparação dessas férias que aconteceram em novembro, quando ele completou um ano de trabalho, num projeto de emprego apoiado:
Histórico:
1. Agosto - participação no seminário de credenciamento de formadores palestrantes no Memorial da Inclusão;
2. Setembro: Inscrição no Supletivo ensino Médio do CEEJA Clara Mantelli;
3. Outubro - convite para o "Encontro de Gerações", Quatro dias de debates, palestras e atividades eco-esportivas radicais na cidade de Socorro, no hotel-fazenda Parque dos Sonhos;
4. Primeira Palestra - lançamento do projeto "Cidades que me dizem respeito", no Instituto Passadori, São Paulo;
5. Novembro - viagem a Ubatuba e Caraguatatuba, para Segunda Palestra, para pais da APAE Ubatuba;
6. Terceira Palestra: Câmara Municipal de Ubatuba;
7. Visita à Secretaria Municipal das Pessoas com Deficiência, de Caraguatatuba;
8. Quarta Palestra - Uniceu Inácio Monteiro (Centro Universitário São Camilo);
9. Viagem a Santos e Quinta Palestra para professores APAE-Santos;
10. Volta ao trabalho em 1° de dezembro. Homenageado como o melhor vendedor de revistas de projeto social da loja Dona Veridiana, da Drogasil (só nesse dia de volta ao trabalho, ele vendeu 10 revistas para clientes em 4 horas de trabalho!).
11. Resumindo: cinco palestras, três viagens, excelentes notas no supletivo, credenciamentos relevantes, participação em 3 seminários: Memorial da Inclusão, Macksoud Plaza e ECA-USP), muita alegria e muitos novos amigos. Essa é a fotografia de um trimestre na vida de uma pessoa com deficiência. 14,5% da população de cidadãos do Brasil têm esse potencial. Esse é o percentual de pessoas com deficiência. Só lhes faltam as oportunidades de mostrarem de que forma podem ter a mesma felicidade de realização, dentro dos seus limites e capacidades.
Isso tudo, acima de qualquer vaidade de pais, indica o quanto um "indivíduo" PCD é "coletivo". A quantidade de pessoas envolvidas em processos como esses, além do pai e da mãe é incalculável. E, quando isso acontece, a sociedade ganha como um todo. Todos são responsáveis por essa realização. Jamais um pai ou uma mãe, ou avós, conseguiriam fazer isso sozinhos. Um batalhão de especialistas, familiares, amigos, simpatizantes, etc, é envolvido. Mas, jamais os outros fariam isso tudo plenamente no lugar da família. Quando todos utopicamente nos considerarmos uma única família humana, verdadeiramente poderemos ser felizes em saber que os nossos filhos serão "para" o mundo, e poderemos morrer realizados, sabendo que os nossos filhos continuarão num AMBIENTE SEGURO.
Todo PCD (pessoa com deficiência) se tornará invariavelmente um PAH (pessoa com altas habilidades). Isso se dará, pois a vida é mais forte e tende florescer, e só o fato de manter-se vivo, mesmo quando tudo é desfavorável traz compensações inimagináveis. Isso faz desse indivíduo alguém altamente diferenciado em aspectos geralmente não evidenciados, camuflados pela deficiência. Se junta a isso o preconceito social e familiar contra o incomum e a pessoa é formatada como incapaz, sem forças para reagir. Aí, se extingue um potencial grandioso e quem perde é a sociedade.
Por isso, os PCDs são “indivíduos coletivos”, pois “todos” somos responsáveis por eles. A alegria da realização de um "indivíduo coletivo" é de todos. Um PCD tem a cara de todos que o cercam.
A gratidão de uma família que se empenha para a alegria diária de um PCD é universal quando isso acontece, pois jamais alguém conseguirá cuidar sozinho dele, portanto essas criaturas são seres agregadores.
Quem quiser acompanhar de perto, o cotidiano da história do Pedro, acesse: www.doisdobrasil.com. Uma história pública e coletiva que é de todos os “pedros”, pois num ambiente público os portadores de preconceito podem acessar informações de várias correntes de pensamento e formarem firmemente suas convicções e juízos, e na boa hipótese, melhorarem o seu poder de aceitação. Somos todos muito parecidos nas nossas necessidades básicas quando buscamos ser felizes. Só que alguns precisam de mais coisas que os outros para que isso aconteça, alguns são mais ambiciosos, e a maioria precisa de muito pouco. Não há logica na felicidade. O "modelo" de "ser feliz" vem de fora, mas o processo se dá dentro.
A melhor lição que pudemos tirar desse processo que deu certo, é que absolutamente tudo que fizermos com sinceridade terá sucesso.
A sinceridade é agregadora em si. A sinceridade é honesta em si.
Um feliz dia mundial para os portadores de sinceridade!Parabéns Pedro pelo seu dia! Você merece.
(Texto em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência - 3 de dezembro, que busca a emoção do pai, a sabedoria do professor e a objetividade do universo corporativo)
Observação: o termo "portador de deficiência" está em desuso, pois quem "porta algo" transporta, “carrega o que pode ser descartado”, e no caso do PCD ele "possui" a deficiência.
São detalhes semânticos que os ativistas em favor das causas das pessoas com deficiências vêm reforçando para tornarem o preconceito cada vez menor.
Guto Maia é professor multidisciplinar de alunos PCD’s, pesquisador de educação inclusiva há cerca de 20 anos, ativista do aperfeiçoamento dos protocolos da inserção de inclusivos no Mercado de Trabalho; pai de quatro filhos, sendo o mais jovem autista; filho de mãe que esteve cadeirante por 13 anos; conselheiro eleito 17/18 do CER-Sé SP, ligado ao SUS, da PMSP; coordenador do Depto. de Música do NEED (Núcleo de Especialização e Estudo para o Deficiente Físico e Mental); foi professor de adultos PCD’s, na Extensão Comunitária da UNIP Vergueiro; professor de Jovens Aprendizes do IBFC (Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação); diretor teatral, músico, compositor, autor, ator de teatro e cinema. Cursou Pedagogia, Música, Ética, Teatro, Artes, Literatura, Adm. Empresas e Educação Inclusiva. É certificado em Comunicação Verbal pelo Instituto Passadori. Em agosto, participou do Seminário de Formadores de Palestrantes Credenciados do Museu da Inclusão, da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Governo do Estado de São Paulo. Também participou do "Encontro de Gerações", coordenado pela jornalista Flávia Cintra, de 15 a 18 de outubro, na cidade de Socorro/SP, evento de debates para a preparação coletiva do primeiro documento da Agenda 2030 do Plano de Ação das Américas, das Nações Unidas. Referências: Revista D+: http://revistadmais.com.br/arte-musica-e-acao/. Depoimentos de alunos e colegas do prof. Maia: https://goo.gl/HE9WTs